Uma das maiores empresas do mundo cuidará do acervo de Renato Russo apreendido pelas operações “Será” e “Tempo Perdido”. Trata-se da CLÉ, de um grupo de investidores franco-brasileiros, com mais de 280 anos de tradição e que salvou o incalculável acervo do Museu do Louvre da invasão nazista no início dos anos 40. A empresa, a mais conceituada no setor, foi escolhida por Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, seu único herdeiro e guardião de sua obra. O conceituado colunista Lauro Jardim, de O Globo, anunciou o fato:
Fitas com material da Legião Urbana vão para depósito especializado
![Ricardo Beliel](https://s2.glbimg.com/XjAq_ZBc4efWGYRPDC5obUA4pOU=/645x388/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo1/f/original/2016/10/07/renato_russo_2.jpg)
Um final feliz para as 91 fitas com gravações da Legião Urbana que foram apreendidas anteontem pela polícia Civil do Rio de Janeiro num depósito que a gravadora Universal alugava.
As fitas, que podem abrigar algum músicas e versões de canções inéditas da banda, estavam guardadas no depósito da Iron Mountain, uma empresa especializada em guardar esse material sob as consições de temperatura e umidade adequadas para a preeservação de materias magnéticos.
Foram levadas para uma delegacia na zona sul do Rio de Janeiro e temia-se que o potencialmente precioso material pudesse se deteriorar de modo irreversível.
Desde anteontem, os fonogramas estão depositados na delegacia, numa sala sob a temperatura de 19 graus, conforme o aconselhamento da Iron Mountain. Mas dentro de quatro dias vão ser transportadas novamente para um local adequado.
Giuliano Manfredini, o herdeiro de Renato Russo, fechou um contrato com a Clé Reserva Técnica, empresa franco-brasileira com sede em São Paulo. Na terça-feira, a Clé levará o material recolhido para ser guardado nas condições ideais.
A apreensão das fitas se deu no âmbito da Operação Tempo Perdido, que investiga se há algum material inédito de posse de produtores que teabalharam com Renato Russo.
Fonte: Fitas com material da Legião Urbana vão para depósito especializado | Lauro Jardim – O Globo