Acervo de Renato Russo nas mãos da maior empresa especializada do mundo

renato-russo-fitas-lauro-jardim-legião-urbana

Uma das maiores empresas do mundo cuidará do acervo de Renato Russo apreendido pelas operações “Será” e “Tempo Perdido”. Trata-se da CLÉ, de um grupo de investidores franco-brasileiros, com mais de 280 anos de tradição e que salvou o incalculável acervo do Museu do Louvre da invasão nazista no início dos anos 40. A empresa, a mais conceituada no setor, foi escolhida por Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, seu único herdeiro e guardião de sua obra. O conceituado colunista Lauro Jardim, de O Globo, anunciou o fato:

Fitas com material da Legião Urbana vão para depósito especializado

Ricardo Beliel

Um final feliz para as 91 fitas com gravações da Legião Urbana que foram apreendidas anteontem pela polícia Civil do Rio de Janeiro num depósito que a gravadora Universal alugava.

As fitas, que podem abrigar algum músicas e versões de canções inéditas da banda, estavam guardadas no depósito da Iron Mountain, uma empresa especializada em guardar esse material sob as consições de temperatura e umidade adequadas para a preeservação de materias magnéticos.

Foram levadas para uma delegacia na zona sul do Rio de Janeiro e temia-se que o potencialmente precioso material pudesse se deteriorar de modo irreversível.

Desde anteontem, os fonogramas estão depositados na delegacia, numa sala sob a temperatura de 19 graus, conforme o aconselhamento da Iron Mountain. Mas dentro de quatro dias vão ser transportadas novamente para um local adequado.

Giuliano Manfredini, o herdeiro de Renato Russo, fechou um contrato com a Clé Reserva Técnica, empresa franco-brasileira com sede em São Paulo. Na terça-feira, a Clé levará o material recolhido para ser guardado nas condições ideais.

A apreensão das fitas se deu no âmbito da Operação Tempo Perdido, que investiga se há algum material inédito de posse de produtores que teabalharam com Renato Russo.

Fonte: Fitas com material da Legião Urbana vão para depósito especializado | Lauro Jardim – O Globo